terça-feira, 26 de maio de 2009

Pais Separados!


Suprindo a ausência paterna!


Nem tudo na vida é perfeito. Infelizmente. Principalmente quando o pai, seja por motivo de separação da mãe ou por outros acontecimentos, não convive integralmente com o filho.
A representação da figura paterna é fundamental na formação, no desenvolvimento e construção moral, social, emocional e psicológica da criança. Mas os filhos de pais separados ou de mães "solteiras" não são mais problemáticos do que os filhos de pais casados. Algumas vezes, observamos na sociedade uma tendência em rotulá-los, que deve ser evitada.
"Os filhos necessitam em qualquer condição de apoio, de carinho, proteção, companhia, cuidados e limites. É fundamental o papel da família no desenvolvimento da auto-estima dos filhos, pois é nela que desenvolvemos os laços afetivos, influenciando questões relacionadas ao ajustamento e às mais variadas situações", explica a psicóloga Patrícia Camargo.
A figura paterna faz parte da estrutura emocional para nos tornarmos pessoas sadias e maduras. A criança que é criada sem referencial masculino pode tornar-se aversivo às ordens dadas por representantes femininos. Porém isso não quer dizer que crianças criadas somente pela mãe vão ter algum transtorno emocional.
Saiba que crescer numa família sem o pai, cada vez mais comuns nas sociedades modernas, pode ser bem saudável! Como? O pai é o representante dos limites, é o que vem quebrar a simbiose mãe-bebê. No entanto, "a figura do pai" pode ser representada por outras pessoas, mesmo do sexo feminino. Algumas mães conseguem definir limites com muito sucesso.
"O papel materno é um fator essencial nas situações de ausência do pai no desenvolvimento da criança, pois a influência do comportamento materno pode levar a surgir uma maior ou menor predisposição para os conflitos associados à falta do pai", completa a psicóloga.
Alguns cuidados - Para que a "supermãe" obtenha êxito na função também de pai, cabe a ela toda a responsabilidade pela formação infantil - sem estar se queixando do parceiro, evitando brigas na frente da criança, e não usar a criança para se vingar ou ficar falando mal do pai para a criança.
Mesmo assim, proporcione à criança a presença de uma figura masculina: um avô, um tio ou mesmo um amigo confiável, mesmo que o contato seja esporádico. O importante é que haja muito envolvimento afetivo, atenção, carinho e amor.
Como bem lembra Patrícia Camargo: "as ligações de emoção entre pai e filho são formadas nas relações de afeto e cuidado no dia-a-dia, e não com a parte biológica".
Sempre que possível, o pai ou figura paterna deve estar presente na vida dos filhos, acompanhando e participando de atividades cotidianas, fortalecendo assim uma ligação que, quer queiramos ou não, é para sempre.
Respeito pela figura paterna ou pela figura masculina é fundamental para a integridade da criança. Quando a mãe denigre o pai ou o sexo masculino por qualquer motivo, a criança cresce com uma identidade mutilada.
"Essa presença é muito importante para o bom desenvolvimento da criança. Tanto é que na ausência do pai biológico, cabe a mãe administrar a ausência do pai, de forma a não prejudicar sua imagem, tão importante para a formação do caráter da criança".

ESPECIAIS




A escola x o deficiente.








O pré-conceito e não preconceito sofrido pelas crianças que apresentam alguma disfunção genética, física ou mental, ainda é grande em nosso meio social.
A discriminação é imposta por uma sociedade que não respeita tais diferenças e se omite diante das flagrantes desigualdades sociais, sem sequer refletir sobre os direitos e capacidades desses indivíduos.
Essa cultura perpassa até mesmo as escolas que apresentam dificuldades em aceitarem tais crianças - (mesmo no maternal) - que poderiam se beneficiar mais rapidamente no nível físico, psíquico, de fala e social. No entanto, alegam vários motivos: falta de vaga, desconhecimento, falta de professor especializado, etc.
A discussão sobre a inclusão faz com que muitos profissionais pensem nessas crianças; porém, para que esse movimento ganhe corpo na sociedade, é imprescindível a participação de cada cidadão, pois a mudança depende de cada um de nós.
O que muita gente não sabe, é que para trabalhar com essas crianças é necessário ter boa vontade, experiência, conhecimento pedagógico, e conhecimento do desenvolvimento motor e psíquico, que são requisitos básicos para qualquer trabalho infantil.
Geralmente, as crianças estão sob acompanhamento de uma equipe multidisciplinar desde o nascimento e poderiam auxiliar e orientar os profissionais da educação mostrando como é possível desenvolver tais trabalhos.
Vemos todos os anos a luta de mães por uma vaga para seus filhos que apresentam possibilidades de desenvolvimento, porém as portas se fecham por simples pré-conceito.
No entanto, poucas são as escolas ou as diretorias que embarcam nessa preciosa experiência e não se arrependem, percebendo o desenvolvimento, evolução e satisfação das crianças.


3° Pedagogia.

Grupo: Carolina, Luana, Sara, Camila.




Educação Infantil.







A contribuição da família para a independência da criança.












Ajudar uma criança a ser independente é contribuir para o seu crescimento pessoal. Isso requer muito trabalho, carinho e dedicação. Um bichinho quando nasce, e é amamentado, depois do desmame, pode viver sem sua mãe, mas você já deve ter percebido que isso não acontece com as crianças, embora a cada dia que passa, elas pareçam nascer mais espertas. Pois é, isso faz com que muitos adultos pensem que por serem espertas, e certamente inteligentes, precisam muito pouco dos adultos. Afinal, muitas crianças lidam com controles remotos e computadores muito melhor do que seus pais. Desde bebê, a criança necessita de ajuda e estimulação para tornar -se independente e com isso estar preparada para interagir com o meio em que vive. Já que um dia elas terão que conviver sozinhas, como por exemplo, na festinha do amigo ou no cinema com a(o) namorada(o), por isso, precisamos pensar no seu futuro.
Nada é mais gratificante para a família que ver seu filho fazendo gracinha, sentando sozinho, andando, falando, etc... só que tudo tem seu tempo e hora certa. Não se deve queimar etapas. Muitas vezes a criança é estimulada precocemente porque seus pais ficam ansiosos em mostrar o que a criança já sabe ou pode fazer. A independência e estimulação da criança deve estar relacionada com sua idade, e adequada com suas condições físicas e psicomotoras. Por isso, produtos feitos para crianças são projetados e adaptados de acordo com a idade, como por exemplo: mordedores, mamadeiras com colher, andador com telefone, tapetes de encaixe e, por aí vai. A medida que ela cresce, vai experimentando e desenvolvendo possibilidades em lidar com situações novas de tudo que lhe é oferecido e que está ao seu redor. É aí que começa o trabalho e a disponibilidade da família em compartilhar com a criança suas descobertas. Um bom exemplo disso, é quando aprende a comer sozinha. Numa fase anterior, a criança precisou levar o dedo ou um brinquedo na boca, assim, ela aprendeu que pode coordenar seu movimentos para levar a colher até a boca e que isso dependerá dela. Tarefa difícil para quem tem que acertar a pontaria sem deixar cair um ou muitos grãozinhos. Tarefa difícil também, para quem tem que, vira e mexe, limpar todos esses grãozinhos do chão. Além da angústia da bagunça, a mãe fica preocupada em saber se isso é natural e se seu filho está bem alimentado. Então o que fazer? O melhor, é usar duas colheres: uma para a criança aprender e a sua para alimentá-la e ensiná-la a comer.
Essa participação acontece em todas as fases como sentar, falar, com os cuidados pessoais. Quando bem vivida essas fases, passam a ter uma relação de troca muito agradável para a criança e igualmente para quem está cuidando dela. Em geral, famílias ansiosas dificultam a criança a tornar-se independente porque tendem a fazer por ela, aquilo que ela pode fazer sozinha, embora de forma desajeitada. A criança independente relaciona-se melhor com o mundo, por isso, na menor manifestação de interesse da criança em fazer algo sozinha, os pais devem incentivá-la, ao invés de querer fazer por ela e nem exigir perfeição. Curta seu filho e, acredite no seu bom senso.


Você tem Medo do Quê?



Medo de fantasmas, de bruxas, do escuro. São esses, entre outros medos e pavores, que surgem na imaginação das crianças e que fazem com que suas noites se tornem um pesadelo. Mas tais medos são normais na fase infantil, pois a criança possui uma imaginação muito forte que faz com que tudo que aprenda ou descubra torne-se real.
Os primeiros sinais de sustos e medos começam por volta dos 7 ou 8 meses, quando os bebês costumam estranhar ambientes e pessoas com as quais não estão acostumados. Já com 2 anos é comum a criança ter medo de ser abandonada pelos pais.
Mas é a partir dos 3 anos de idade, quando sua imaginação está a todo vapor, que aparecem os medos mais intensos e abstratos, como do escuro, de bruxas, fantasmas, monstros e bichos papões. Como resultado do pensamento mágico típico desta idade, todos os tipos de medos tornam-se reais e lógicos na mente da criança.
Freqüentemente os pais ficam confusos e não sabem como lidar com esta situação. Uma boa maneira de auxiliar a criança a vencer seu medo consiste em fazê-la participar da procura de métodos práticos de lidar com a experiência assustadora.
Às vezes, o simples fato de manter acesa uma luz fraca no quarto durante a noite é suficiente para assegurá-la de que não há monstros espreitando no escuro. Outra forma consiste em mostrar o objeto que traz medo à criança numa situação em que ela sinta-se segura. Este tipo de exposição a um modelo, ou seja, a demonstração de que outros não têm medo, pode ser um método efetivo.
A cumplicidade também é um método eficaz: os pais podem ajudar seus filhotes contando que também tinham medos quando eram pequenos. E até mesmo reconhecer que ainda hoje tem alguns medos.
O medo faz parte da vida da criança, embora ela ainda não tenha condições emocionais para enfrentá-lo. Por esta razão, todos os medos de seu filho, alguns absurdos, outros nem tanto, merecem o maior respeito. De nada adianta o adulto fingir que não notou. E nem insistir em dizer que não tem bicho nenhum atrás da cortina ou que fantasmas não existem.
Conversar com a criança sobre o assunto, levá-la a revelar - no meio de uma historinha, por exemplo - o que a deixa assustada, isto sim, pode ajudar bastante. O simples fato de poder compartilhar com alguém querido qualquer experiência vivida traz alívio aos pequeninos. Deixe a criança falar, dividir o peso de suas angústias. Afinal, até os bebês, algumas vezes, se sentem amedrontados, tensos ou angustiados.

Pedagogia 3° Período.
Grupo: Luana, Carolina, Camila, Sara.







segunda-feira, 25 de maio de 2009

Educação Infantil.


A Importância Do Brincar!


Que adulto não recorda dos velhos tempos de criança, onde as brincadeiras eram ensinadas entre os amigos, vizinhos e promoviam, além de divertimento, a manutenção da saúde e do desenvolvimento psicomotor?
Nos dias de hoje, a preocupação continua sendo a mesma: da criança interagir em grupo e desenvolver-se. Porém, os meios que favorecem esse acontecimento mudaram do lúdico para o supertecnológico. Algumas crianças são assim, passam grande parte do tempo jogando no computador e no vídeo-game, enquanto o playground do prédio está quase vazio e o dia de sol convida para brincar ao ar livre.
Muitos pais devem estar se perguntando: como fazer e por onde começar?
Em diversos livros que tratam do tema desenvolvimento infantil, exemplos são dados, mas não encontramos receitas prontas que indiquem os itens que devemos seguir. O que está ocorrendo, segundo algumas publicações em revistas e jornais, é a numerosa procura por soluções alternativas, onde as crianças possam gastar sua energia.
Um exemplo conhecido é aquele que, quanto mais atividades a criança abranger (inglês, natação entre outras), melhor será seu desempenho. Atividades extras, são extremamente produtivas, todavia não englobam tudo.
Às vezes, as crianças conseguem dar conta de todos os seus afazeres, apenas não possuem tempo para a tarefa principal desta fase, que é o brincar, pois seguem horários até para a diversão.
Ao pensarmos na importância do brincar no desenvolvimento global, encontramos na literatura que o jogo, seja de que tipo for, é o meio natural da criança se auto-expressar, já que detém a oportunidade de libertar seus sentimentos e descontentamentos, através da utilização do brinquedo. Na psicologia esta interação compõem a ludoterapia.
A criança tem dentro de si potencial e este emerge nas situações de sua vida, e nestes momentos, o indivíduo apresenta ao mundo seu ritmo e sua harmonia. E o brinquedo nada mais é do que a linguagem da criança. Luana, Carolina, Camila, Sara. 3º pedagogia.