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Nada é mais gratificante para a família que ver seu filho fazendo gracinha, sentando sozinho, andando, falando, etc... só que tudo tem seu tempo e hora certa. Não se deve queimar etapas. Muitas vezes a criança é estimulada precocemente porque seus pais ficam ansiosos em mostrar o que a criança já sabe ou pode fazer. A independência e estimulação da criança deve estar relacionada com sua idade, e adequada com suas condições físicas e psicomotoras. Por isso, produtos feitos para crianças são projetados e adaptados de acordo com a idade, como por exemplo: mordedores, mamadeiras com colher, andador com telefone, tapetes de encaixe e, por aí vai. A medida que ela cresce, vai experimentando e desenvolvendo possibilidades em lidar com situações novas de tudo que lhe é oferecido e que está ao seu redor. É aí que começa o trabalho e a disponibilidade da família em compartilhar com a criança suas descobertas. Um bom exemplo disso, é quando aprende a comer sozinha. Numa fase anterior, a criança precisou levar o dedo ou um brinquedo na boca, assim, ela aprendeu que pode coordenar seu movimentos para levar a colher até a boca e que isso dependerá dela. Tarefa difícil para quem tem que acertar a pontaria sem deixar cair um ou muitos grãozinhos. Tarefa difícil também, para quem tem que, vira e mexe, limpar todos esses grãozinhos do chão. Além da angústia da bagunça, a mãe fica preocupada em saber se isso é natural e se seu filho está bem alimentado. Então o que fazer? O melhor, é usar duas colheres: uma para a criança aprender e a sua para alimentá-la e ensiná-la a comer.
Essa participação acontece em todas as fases como sentar, falar, com os cuidados pessoais. Quando bem vivida essas fases, passam a ter uma relação de troca muito agradável para a criança e igualmente para quem está cuidando dela. Em geral, famílias ansiosas dificultam a criança a tornar-se independente porque tendem a fazer por ela, aquilo que ela pode fazer sozinha, embora de forma desajeitada. A criança independente relaciona-se melhor com o mundo, por isso, na menor manifestação de interesse da criança em fazer algo sozinha, os pais devem incentivá-la, ao invés de querer fazer por ela e nem exigir perfeição. Curta seu filho e, acredite no seu bom senso.
Você tem Medo do Quê?
Medo de fantasmas, de bruxas, do escuro. São esses, entre outros medos e pavores, que surgem na imaginação das crianças e que fazem com que suas noites se tornem um pesadelo. Mas tais medos são normais na fase infantil, pois a criança possui uma imaginação muito forte que faz com que tudo que aprenda ou descubra torne-se real.
Os primeiros sinais de sustos e medos começam por volta dos 7 ou 8 meses, quando os bebês costumam estranhar ambientes e pessoas com as quais não estão acostumados. Já com 2 anos é comum a criança ter medo de ser abandonada pelos pais.
Mas é a partir dos 3 anos de idade, quando sua imaginação está a todo vapor, que aparecem os medos mais intensos e abstratos, como do escuro, de bruxas, fantasmas, monstros e bichos papões. Como resultado do pensamento mágico típico desta idade, todos os tipos de medos tornam-se reais e lógicos na mente da criança.
Freqüentemente os pais ficam confusos e não sabem como lidar com esta situação. Uma boa maneira de auxiliar a criança a vencer seu medo consiste em fazê-la participar da procura de métodos práticos de lidar com a experiência assustadora.
Às vezes, o simples fato de manter acesa uma luz fraca no quarto durante a noite é suficiente para assegurá-la de que não há monstros espreitando no escuro. Outra forma consiste em mostrar o objeto que traz medo à criança numa situação em que ela sinta-se segura. Este tipo de exposição a um modelo, ou seja, a demonstração de que outros não têm medo, pode ser um método efetivo.
A cumplicidade também é um método eficaz: os pais podem ajudar seus filhotes contando que também tinham medos quando eram pequenos. E até mesmo reconhecer que ainda hoje tem alguns medos.
O medo faz parte da vida da criança, embora ela ainda não tenha condições emocionais para enfrentá-lo. Por esta razão, todos os medos de seu filho, alguns absurdos, outros nem tanto, merecem o maior respeito. De nada adianta o adulto fingir que não notou. E nem insistir em dizer que não tem bicho nenhum atrás da cortina ou que fantasmas não existem.
Conversar com a criança sobre o assunto, levá-la a revelar - no meio de uma historinha, por exemplo - o que a deixa assustada, isto sim, pode ajudar bastante. O simples fato de poder compartilhar com alguém querido qualquer experiência vivida traz alívio aos pequeninos. Deixe a criança falar, dividir o peso de suas angústias. Afinal, até os bebês, algumas vezes, se sentem amedrontados, tensos ou angustiados.
Grupo: Luana, Carolina, Camila, Sara.
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